Com o aumento vertiginoso da criminalidade nos
centros urbanos, também aumenta o sentimento de impotência e de insegurança da
população diante da fragilidade do Estado, para controlar o crime, a quem a Carta
Magna incumbe o DEVER de promover e proporcionar a segurança do cidadão/cidadã.
Segurança Pública é um direito fundamental de todos nós, que está assegurado no
artigo 6º, da Constituição de 1988.
No
ano de 1974, o governador do Estado do Maranhão, colocou nos quartéis da Polícia
Militar a seguinte frase: Segurança Pública, Fator de Desenvolvimento para o
Maranhão.
Pelo
menos na teoria e, mormente, em período de campanha há uma preocupação dos
governantes com a segurança do cidadão. Entretanto, não passa de promessas,
tais como: duplicar o efetivo das corporações, melhoria salarial, valorização dos policiais,
equipamentos e condições de trabalho para os profissionais da segurança
pública, tudo isto já passa ser a regra no discurso do candidato. Agora, depois
que vão eleitos, que estão no poder, esquecem o que falaram, continuam no
palanque culpando os antecessores, alegam que o Estado não tem orçamento para custear
as despesas com a Segurança do cidadão. Bom, mas por que só enxergam depois que
assumem o governo? Pra mim é desculpa de quem não quer resolver o problema.
Pelo
menos uma coisa é certa, em 1974, o governador já tinha o entendimento de que
segurança pública é fator de desenvolvimento: para o Município, para Estado e para a Nação. Sem Segurança, nada se desenvolve e nada vai pra frente. A
insegurança atinge a todos, INDISTINTAMENTE, ninguém fica imune do crime. O industrial, o empresário, o
comerciante, o autônomo, o comércio informal...Pois, antes de se instalarem numa
cidade vão analisar alguns quesitos, dentre eles, está a segurança pública, foi
o que disse Paulo Skaf, presidente da FIESP, “para se instalar uma fábrica ou
empresa, a segurança pública é primordial”.
O
cidadão, sempre que é questionado pelos institutos de pesquisas, inclui a segurança
pública ao lado da educação e da saúde, entre as três prioridades que devem ser
encaradas pelos governantes. Sem segurança pública o hospital não funciona, os
professores e alunos vivem intranquilos nas salas de aulas, os empresários e
comerciantes são obrigados a investirem na segurança privada, dinheiro que poderiam
ampliar seus negócios e melhorar a oferta de empregos, o cidadão fica com medo de sair de sua casa para o
trabalho e para o lazer e ser a próxima vítima da violência desenfreada. Enfim, segurança pública é fator de desenvolvimento
e de qualidade de vida do cidadão. Só faltar ser prioridade dos governadores.
Avante! Avante! Maranhão.
Francisco
Melo da Silva, Coronel da reserva da PMMA e advogado.
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